sábado, 16 de julho de 2016

Espírito da Mata





Foto: Judith Tardelli
                      Walter Rinaldi e sua mais recente obra.


                      Espírito da Mata, a minha mais recente obra tenta materializar, mesmo que de forma simbólica,  um pouco do que existe no universo da Natureza, tão belo e cheio de mistérios não desvendados até hoje pelo ser humano. Um trabalho que envolveu diversos materiais senão raros, certamente bem interessantes, como as quatro maçanetas de cristais do Século 19, trazidas de Tiradentes (MG). E o barbante da Colli, da década de 50, que ainda estava lacrado no carretel.
                        Um outro detalhe: as varetas de aço, esmaltadas em cobre, foram por mim trabalhadas, uma a uma, em cima de uma bigorna sueca que pesa 285 quilos. Um grande prazer poder trabalhar com uma ferramenta assim. Depois as varetas foram multicoloridas com tinta acrílica.
                        Utilizei também algumas poucas gramas de cristais que retirei de uma pepita de galena, mineral de onde se extrai o chumbo e a prata.
                         Mede 86 centímetros por 53 centímetros, tendo sido pintada totalmente com pincéis.
                         Mais uma curiosidade: uma fôrma de latão, que no passado era usada para fazer chapéus de feltro, foi por mim transformada em nicho para o Espírito da Mata. A peça pertenceu à antiga fábrica de chapéu  de Sorocaba, que fechou em 1947. Localizava-se num prédio em frente da praça do Canhão, onde hoje funciona um estacionamento.




Fotos: Walter Rinaldi
                      A Natureza guarda mistérios que encantam à todos nós, propagando ensinamentos e energias positivas para toda a humanidade. Nos ensina, por exemplo, que o equilíbrio de todas as coisas é o maior segredo de uma boa vida.




    A bigorna sueca de 285 quilos serviu para moldar as varetas de aço.




    As quatro maçanetas foram garimpadas em Tiradentes, Minas Gerais.




    Minúsculos cristais da pepita de galena também foram usados na obra.




    Alguns bons metros de barbante Colli foram desenrolados pela primeira vez do antigo carretel.






                      O Espírito da Mata.
















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